segunda-feira, 7 de junho de 2010

se soubesse como a vida castiga...

se soubesse como a vida castiga com certeza não estaria aqui agora...
escondido, disfarçado, tentando reviver o tempo perdido, os chances desviadas, e os caprichos exagerados..
chances atropelam, mas insistimos(insistO) em dizer que quando a chace passa, cavalo encilhado...
excessos de mim esconderam um talento, um dom, perdencdo a chace de ralizar o sonho da profissão de criança, aquele muleque sujo (das bagunças aprontadas) de lama, de cicatrizes nas pernas, braços queixo, sonhando em "domar" os cavalos xucros, os cães agressivos, sonhando em "dar-les" dignidade, saúde, doença incurpaveis, e realizar sonhos materias. (quem diz que não tem é hipocrisia pura)
certas chaces perdidas, nãopor capricho, mas por mimo, por retrocesseder a metamorfose do casulo, se fechar, se esconder, cansado de atropelos e pancadas, amizades desperdiçadas, sentimentos ignorados (mesmo que involutariamente)...
com tudo isso bate o arrependimento, inconciente de um coração tempestuoso, explosivo, quase que um vulcão adormecido, ou seria em coma?
confusões de um cabeção cansado, disfarçado no comportamento de um muleque fantasiando situações pra fugir da solidão...
se soubesse como a vida castiga, daria mais valor aquelas amizades desperdiçadas, selecionaria as amizades interessadas, e fugiria, filtraria os sentimentos não reconhecidos, e mudaria atidudes para ter um sentido diferente, recuperar o ânimo, a alegria, a felicidade que nos afasta até mesmo dos maiores prazeres e alegrias, as orelhas agradecem a ausênsia, mas a falta cobra a concorrência, e os esporro de mestres vem com frequeência, cobranças desnecessárias me fazem perguntar, onde parei, onde fiquei, onde estacionei que não me encontro, não me acho, não me recupero...
trancado no fundo do meu quarto espero que essa alegria volte, o animo retorne...
e me escondo num comportamento infantil, meus 18 anos, disfarçando os 30 pra poder voltar a ser o que era e não perceber o tempo perdido, não chorar os disperdícios enchergando o quanto a vida castiga...
e sim, há uma grande compatibilidade, mesmo que escondida nos devaneios de um orgulho teimoso, deuma vida "atrasada" escondida no comportamento dos 18 anos ;)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

...

o texto não é meu, mas há uma certa compatibilidade...


O verdadeiro relacionamento é com você mesmo...
Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
'Ah, terminei o namoro...'
'Nossa, quanto tempo?'
'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou'
É não deu...'
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se
somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo,
como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo... nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que
é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...senão
bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a
pessoa REALMENTE gostar, ela volta..
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão
de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu
pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.



Arnaldo Jabor